Urubu-rei

Biodiversidade

A Associação Paralelo 17°S “O Descobrimento” atua na região do Parque Nacional do Descobrimento, do Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal, do Parque Marinho dos Abrolhos e da Resex Marinha de Corumbau, e nessas áreas vivem inúmeras espécies da fauna brasileira que estão ameaçadas de extinção.

Precisamos de você na luta pela conservação de nossa fauna e flora, apoiando projetos e iniciativas de conservação da biodiversidade nacional nesta região – três delas Patrimônio da Humanidade!

Entre os projetos que apoiamos estão o de preservação de primatas (como os muriquis – Brachyteles hypoxanthus), aves (como as araras-azuis-de-lear – Anodorhynchus leari) e de felinos (como a onça parda), além de programas para a conservação da Mata Atlântica.

No Parque Nacional do Monte Pascoal, encontram-se nesta mesma situação aves como o papagaio chauá (Amazona rhodocorytha), o gavião-pomba (Leucopternis lacemulatus), o pica-pau-de-coleira-do-sudeste (Celeus torquatus tinnunculus), o sabiá-pimenta (Carpomis melanocephala), o mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii), a Cotinga-crejoá (Cotinga maculata) a Choquinha-de-rabo-cintado (Myrmotherula urosticta) e o urubu-rei (Sarcoramphus papa), as formigas Dinoponera lucida e Mimagoniates sylvicola, o veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus), a ariranha (Pteronura brasiliensis) e a onça-pintada (Panthera onça).

E, no Parque Nacional do Descobrimento, estão ameaçadas a onça parda (Puma concolor greeni) e aves como o rabo-amarelo (Thripophaga macroura) e o periquito Tiriba-grande (Pyrrhura cruentata), além dos já citados picapau-de-coleira-do-sudeste, sabiá-pimenta, mutum-do-sudeste, cotinga-crejoá e choquinha-do-rabo-cintado.

Na Reserva Extrativista (Resex) Marinha de Corumbau já foi detectado que espécies como os peixes néon (Elacatinus figaro) e corais como a orelha de elefante (ou gorgônia – Phyllogorgia dilatata) e o coral de fogo (Millepora alcicornis) estão ameaçadas de extinção.

Essa Unidade de Conservação de Uso Sustentável compõe a “Região dos Abrolhos” e abriga importantes ecossistemas deste, incluindo sub-amostra representativa de todas as suas comunidades recifais.

A “Região dos Abrolhos” Parque Nacional Marinho de Abrolhos, é a de maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul, abrigando todas as espécies de corais-pétreos do Atlântico Sul, com a existência de espécies de coral endêmicas, como o Mussismilia braziliensis (coral cérebro), o Favia leptophylla e os octocorais Olindagorgia gracilis, Plexaurella regia e Muricea flammea, entre outros organismos marinhos tais como moluscos e crustáceos.

Em 2002 foi classificada como área de Extrema Importância Biológica para a conservação da biodiversidade costeira e marinha do Brasil (MMA) e é integrante da “Reserva da Biosfera”.

A região é a principal área de reprodução da baleia-jubarte (Megaptera novaengliae), espécie citada na Lista Oficial de Espécies Ameaçadas de Extinção, que no período de julho a outubro estimula expedições turísticas de observação saindo das localidades de Caravelas, e especialmente de Cumuruxatiba, que tem esse elemento como um de seus atrativos.

Tartarugas marinhas, também citadas na lista, usam a área principalmente para alimentação. Algumas espécies, como a tartaruga-cabeçuda, Caretta caretta, também desovam nas praias da região.

(Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – Ministério do Meio Ambiente)

Muriqui